reporter Rádio Paiquerê AM

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Picada de carrapato e a vida boa!

Essa saiu hoje, na edição da Gazeta do Povo. O deputado Fábio Camargo (PTB), que não foi a 18 de 24 sessões realizadas entre julho e setembro deste ano, recebeu no mês de setembro R$ 67.024, referente à verba de ressarcimento paga pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.
Detalhe: Essa verba é repassada após apresentação de notas de serviços, como hospedagem, alimentação, passagens, combustível e comunicação, realizados para a atividade parlamentar.
Mesmo tendo justificado 14 das 18 faltas com atestado médico, Fábio Camargo não deixou de viajar. Foi seis vezes a Foz do Iguaçu, entre julho e agosto, em semanas nas quais havia apresentado atestado médico como motivo de falta às sessões. Em todas essas viagens se hospedou no Hotel Panorama, na Rodovia das Cataratas, em Foz do Iguaçu, que tem quartos com diárias que vão de R$ 167 a suíte standard até R$ 327 a suíte luxo.

 O deputado apresentou dez notas, no valor total de R$ 14.789, além do pagamento de R$ 5.036,00 para o restaurante Tropical Garden, que fica dentro do Panorama. Camargo respondeu que esteve hospedado diversas vezes no hotel para atender 12 municípios da região. “Fui sempre com o intuito de escutar a comunidade para fazer projetos e emendas.” Ele afirmou que, apesar de estar doente, com Lyme – infecção causada por picada de carrapato – não poderia ficar no plenário da Assembleia porque a moléstia causa fadiga e estresse. “Eu tinha condições de andar, de produzir, mas não podia estar em um ambiente no qual sofro pressão, angústia.” Ele disse que a pressão vem de insatisfeitos com o trabalho dele na CPI das Falências.

O deputado Fábio Camargo (PTB) não se constrange ao comentar o número de faltas em plenário. “É preciso acabar com falso moralismo de que presença é estar no plenário. Minha prestação de serviço é melhor mais perto do cidadão. Apareço no plenário quando há projetos de minha autoria ou quando há projeto de outro parlamentar que pode correr risco de não passar, quando a votação pode ficar apertada.”


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